domingo, setembro 19, 2004

Eu sou do samba

Morno. Pairava um misto de expectativa e letargia. Se a cidade fosse Londres, um doci resolveria o impasse. Confetes e serpentina. Suor, é bom suar, já dizia. Quem, quem já dizia? Portelense, mangueirense. Fora da avenida, não há rivalidade. Riam os tamborins. Humildemente, o surdo desbancava. A casa cheia caía na folia. Algodão doce, salgado e sem gosto, indispensável!
Chegam os malandros. “Malandro que é malandro, oficial!” Para não perder a viagem desse carnaval, eu vou no samba.
Chopp, Ana, dia 30 vou tocar com o banga aqui, banglafumenga. Por que você não toca? Passa para ele. Ihhh..., já era, já era....
“Se eu caio no suíngue é pra me consolar....” Só mais essa. To doidona, Cecília, Cecília: graças a deus!
Lá dentro ta ótimo, tenho que trabalhar amanhã. E já que você não falou, como vai a sua festa? Compareça, não vi ninguém da galera lá dentro.
Ah, chupeta! Oh, pobreza! Kombi.
Farme de Amoed. Farme desce!. Trilha sonora: “Eu to te ligando, alou, sou eu.!”
To doidona, Cecília, Cecília: graças a deus.
Vinícius. Desce! Boa noite.

sábado, setembro 18, 2004

Uma sincera homenagem ao drama e à alegria de uma vida a dois

Você tem máquina digital?
A única coisa que tem de digital aqui é o piano Bechstein.

Ritmo cotidiano

Costumo dizer que sou o símbolo perfeito do frênesi dessa era, que ora apresenta-se a mim como moderna, ora como pós-moderna, contemporânea. Seja o que for, o presente atual me apavora, porque a maior parte do tempo, me tole a capacidade de pensar.

Ontem, acordei às seis e meia. Fui para a PUC e tentei me concentrar entre os emails, telefonemas que urgiam na cabeça enquanto olhava para uma figura gordinha e articulada que não parava de falar sobre as definições do homem que podem variar do ser que faz ginástica ao ser que faz filosofia, desde que não alterem a máxima aristotélica de que o homem é um animal racional. Parei e consegui refletir por um momento: até quando Aristóteles vai ter razão?
Saí e fui tomar um café e fumar um cigarro porque ninguém é de ferro e afinal de contas, eu merecia, já que havia conseguido, finalmente, após um mês e meio do começo das aulas, acordar e chegar às quinze para as oito na faculdade, que começava às sete.

Conversei sobre projetos e uma agonia que parte dos pés como tremedeira e sobe até a cabeça tomou conta de mim. Tenho esse tipo de sensação quando falo sobre o que gostaria de fazer. São tantas as idéias que a possibilidade de não conseguir colocá-las em prática me assusta. Segui para a próxima aula, falei presente e saí fora, dei um olá na última aula do dia, ufa! Escapei com um grilo na consciência, todo mundo estava entregando o trabalho e eu... comprei um sanduíche e fui para o ponto de ônibus. Destino: Lapa. Entrei na TVE e fitas para decupar, reflexões sobre como fazer para que o programa entre no ar o mais breve possível, ninguém sabe, nem quer saber o que fazer. Um copo d`'agua, um café, anotações. Um pouquinho para o trabalho de cultura e censura no estado novo. Novamente sigo para o ponto de ônibus. Casa da Tata e da Bel. Pegamos o carro. Casa onde vai ser nossa festa. Onde colocar a mesa de som, as comidas, a cerveja.

PIRES. Uma cervejinha para terminar o dia. Conversas. Investimentos na carreira solo pelo bar. Encontros com gente das antigas. Convites desenfreados para a festa, que, daqui a pouco, vai ter que ser no Maracanã para caber a quantidade de gente que estamos chamando. Às duas e quinze chego a minha casa. Bêbada. Tomo banho, finalmente, e vou jantar arroz e feijão com carne de soja. Ligo para o ex e resolvo ir para casa dele. Recebe-me de braços abertos. Durmo e acordo...... tudo de novo. O tempo abre e é sexta-feira!


terça-feira, setembro 07, 2004

ufa!

Fiz um teste de gravidez e deu negativo. Foram doze reais em vão muito bem gastos. Melhor que um baseado para aliviar a tensão.
SINCRONICIDADE. O universo é regido por ela. E Ponto.
............ já cria Leibniz...............