Peguei e li de uma tacada só. Porque para nao dizer que foi na primeira, na segunda página havia sinais de que aquilo era para mim. Além disso o moco da biblioteca liberou mais uns diazinhos depois do período de entrega previsto, outro sinal.
Voltei com ele pelo metrô. Parecia um livro sério, capa preta de couro sem nada escrito, um couro gasto. As bordas vermelhas de pano arrematavam o negro. Abrindo via-se que era uma capa falsa, só protecao. A verdadeira era colorida, estampada e feita de papel frágil como a pseudo-protagonista daquela história e de tantas outras de que gostava - sempre de seres à margem e conflituosos.
Em busca de uma outra vida, "Nao quero nada disso que vejo em volta, eu quero encontrar outra coisa", ela dizia e parecia que eu falava com o espelho.
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3 comentários:
Caio F?
na mosca! dulce veiga.
li de uma tacada só, não lembro muito bem quando. Só se que vi o filme que estreou aqui no festival, não faça essa besteira!
(esse cara é deus!)
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