terça-feira, julho 27, 2004

Bar

Adorno já anunciava que na contemporaneidade, até o tempo de lazer é regrado: hora para ir à praia, hora para sair para jantar, hora para ver um filme...
Estou reservando 15m desse meu dia-a-dia tão concorrido para escrever um pouco sobre impressões acerca do que tento observar com cuidado. Bar é um assunto que sempre rende.
O PLEBEU é um dos bares do Rio que eu descobri tardiamente. Nunca levei fé no lugar e ontem, pela primeira vez, fui encontrar amigas lá. Muito bom, excelente, não fosse a garrafa de cerveja R$3,50. Pelo menos é Bohemia.
Pessoas interessantes por ali. Incrível como pré-julgamentos são assíduos hoje em dia. Bastou uma olhada pelas mesinhas e já concluí que ali havia as mais instigantes criaturas. Estaria mentindo se dissesse que foi o papo que chamou minha atenção. Não. Foram a aparência e o jeito do conjunto da multidão. Uma camisa do Brasil da copa de 70, uma barba mal-feita, um sorriso simples e sincero, mesas falando alto. Uma sinergia boa. 
Vale a pena conferir.

 

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