quinta-feira, dezembro 07, 2006

Filosofia em alemao

Contrariando Caetano que canta que só se pode filosofar em alemao, estou às voltas com esse probleminha. De entender filosofia em alemao.
Volto agora do trabalho em que passei algumas horas em frente ao monitor assistindo a filósofos contemporâneos alemaes falarem sobre Nietzsche – o personagem-tema do documentário.
Os caras falam poeticamente; escolhem bem as palavras mais escondidas dessa língua que aprendo desde pequena mas que seguramente posso assumir que nunca falarei perfeitamente.
Entre escorregadas e momentos em que simplesmente nao sabia nem que de assunto se tratava, pesquei uns momentos lúdicos interessantes. Nietzsche era um serzinho pra lá de esquisito, filho de mamae. O pai morreu cedo e ele, criado somente entre mulheres, nunca conseguiu se resolver muito bem com elas. Apaixonou-se acho que três vezes profundamente, mas porque nao gostava do Aktus Purus (se é que vocês entendem...), mas do amor intelectual, nao foi para frente em suas relacoes.
Paradoxalmente pregava que a verdadeira sabedoria – a do pulo do gato, quando passa um filminho da sua vida na sua cabeca e você se transforma de uma hora para outra - nao é atingida pelas discussoes ou pelos livros, mas pelas vivências. Saia, beba, se divirta, vá a novos lugares. Gostei disso.
Adaptando o pensamento nietzschiano à contemporaineidade, volto agora para um novo computador... Dessa vez para montar uma outra versao do meu filme... Depois de ouvir opinioes, resolvi mexer em tudo. Um frame pode mudar uma vida. Ainda bem que isso tudo acaba segunda!

A conclusao do dia é: todas as ilhas de edicao deveriam ter um pedalzinho conectado com o câmera. A cada tremida, um choque! Seria minha vinganca!

Um comentário:

Velma Kelly disse...

que boboca, o nieztche!!!